Getuliense confessou ter matado a família
A
Polícia Civil de Francisco Beltrão (PR) indiciou na última sexta-feira (11) o getuliense
suspeito de matar seis pessoas, entre 2009 e 2010. Para a polícia, Gilmar
Reolon, que foi preso por um policial militar, seria o autor dos homicídios que
vitimaram, além do pai dele, Otávio Reolon, de 65 anos, a esposa, Gema Casanova
Reolon, 43 anos, a sogra, Petrolina Casanova, 84 anos, e os dois filhos do
casal, Gissele Indianara, 14 anos, e Gian Lucas, de 9 anos.
O
suspeito foi localizado após o registro de misteriosas mortes de animais, que
vinham ocorrendo há pelo menos um ano, nas imediações da Linha Triton e Rio
Tuna. Diversos órgãos da segurança pública se movimentaram visando desenvolver
uma força tarefa para capturar o Reolon.
Na
manhã do dia 10 de janeiro, integrantes da Câmara de Segurança Pública do
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CONDEF) e pessoas ligadas à
segurança pública do município se reuniram na Associação Comercial e
Empresarial de Francisco Beltrão para debater e definir as primeiras diretrizes
de uma operação para prender o suspeito.
Na
ocasião, o delegado-chefe da 19ª Subdivisão Policial (SDP), David Passerino,
falou das dificuldades para localizar Reolon, que estaria recebendo auxilio de
alguma pessoa para permanecer tanto tempo assim numa densa área de mata nativa.
Para surpresa de todos, na manhã da última sexta (11), o irmão do suspeito,
Idemar Reolon, levou um policial militar até a barraca, ocultada em meio à
vegetação, onde Gilmar Reolon estava escondido.
Durante
o interrogatório, o suspeito confessou todos os crimes e contou em detalhes
como tudo ocorreu. Ele assumiu ainda a autoria da morte da adolescente
Indiamara Pereira dos Santos, 13 anos, morta no dia 27 de fevereiro de 2010,
cujo corpo só foi localizado no dia seguinte. Reolon disse que estava há cerca
de três dias sem comer, e que ao observar que a família saiu da residência, foi
procurar comida, mas encontrou a jovem no interior da casa. O suspeito relatou
que entrou em luta corporal com a vítima e em seguida a matou e ocultou o
cadáver.
Agora,
as investigações prosseguem, buscando descobrir se havia alguém dando cobertura
para que o mesmo continuasse escondido e se prestava algum tipo de auxílio para
se manter foragido da polícia, por tanto tempo.
Com informações da Polícia Civil de Francisco
Beltrão
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