Contexto - Neivo A T Fabris
Nepotismo e CPI:
será???
As denúncias feitas pelo presidente do
Sindicato dos Municipários de Getúlio Vargas durante programa de rádio na manhã
de terça-feira (16) pautou a sessão da Câmara de Vereadores ocorrida no mesmo
dia. A presença de Welmor Kravos no programa Olho Vivo, da Sideral AM, comandada
pelo comunicador Rogério Bordin sempre repercute. Polêmico, o sindicalista desta
vez atirou para todos os lados e chamou os vereadores de
omissos.
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Na
manifestação de rua ocorrida no dia 25 de junho no Largo Plácido Scussel e ruas
centrais da cidade, Kravos portava um cartaz com os dizeres “nepotismo não, pois
é crime”. E foi exatamente sobre nepotismo que falou durante os trinta minutos
da entrevista. Citou nomes de detentores de cargo em comissão e o grau de
parentesco com integrantes do executivo e legislativo. E ainda denunciou
perseguições internas.
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Os
vereadores Eliton Andreta (PMDB) e Nilton Scariot (PP), que estreiam no
legislativo, classificaram como graves as denúncias. Sugeriram que a mesa
diretora convide Kravos para a próxima sessão ordinária. E ainda, que se o
sindicalista apresentar provas das denúncias não restará outra saída que não uma
Comissão Parlamentar de Inquérito. Após o pequeno expediente, quando o assunto
também predominou, o vereador Dinarte Farias (PP), presidente da Casa, confirmou
o pedido e anunciou que o convite seria enviado.
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A
próxima sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Getúlio Vargas está
programada para as 18h30min horas de quinta-feira (25). Mas o presidente do Sindicato não vai
comparecer, pois viajou na quinta-feira (18) e só deve retornar no dia 30 de
julho. O regimento interno não prevê a possibilidade da manifestação de
terceiros durante as sessões da Câmara e se ocorrer será em reunião. O
presidente do legislativo recebeu de Kravos a informação de que será procurado
após a viagem para agendar o encontro.
Curtas:
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Os professores pediram o pagamento do piso nacional e o pagamento dos
precatórios e os integrantes da Brigada Militar melhores
salários.
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Um policial de cadeira de rodas relatou a Tarso que há nove meses vem tentando
agendar sessão de fisioterapia sem sucesso.
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O governador falou com o grupo e foi novamente interpelado na entrada do Polo da
ACCIE por agricultores da área do Mato Preto.
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Com faixas e narizes de palhaço cobraram uma solução para o problema que só na
região atinge mais de 350 famílias.
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Atendendo ao pedido do próprio governador a Brigada Militar autorizou a entrada
dos manifestantes no Parque.
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Durante o discurso do governador Tarso Genro os manifestantes passaram das vaias
ao aplauso.
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A mudança de comportamento ocorreu quando o governador afirmou “se tivermos uma
decisão da justiça para tirar as terras de vocês, irei para a cadeia e não
cumprirei”.
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O que era para ser uma volta por cima poderá resultar em problema para o
governador, o segundo do PT a ocupar o cargo no RS.
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O Ministério Público Federal em Erechim instaurou inquérito civil público para
apurar a possível prática de ato de improbidade administrativo pelo
governador.
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Para o procurador da República, da PRM de Erechim, a conduta adotada caracteriza
incitação pública à desobediência de ordens judiciais e viola os interesses das
comunidades indígenas.
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