Sindicato Rural - A questão Mato Preto pautou posse de Sidinei Beledeli na presidência
A solenidade de posse da nova direção do Sindicato Rural de Getúlio Vargas foi marcada pela indignação diante da situação vivida por produtores que tem suas terras em litígio com o movimento indígena e quilombola. O evento realizado na note de sexta-feira (10) no Parque Cinquentenário reuniu associados, prefeitos, deputados e lideranças empresariais e sindicais. A posse da diretoria, para o triênio 2014 – 2017 foi feita pelo diretor da Farsul, João Picoli, que representou Carlos Sperotto.
O agrônomo Leandro Munaretto Granalla, que presidiu a
entidade em dois mandatos consecutivos fez um balanço das realizações. O
incremento do quadro social com a entrada de mais de 80 produtores foi
lembrado. De igual modo a inauguração da nova sede, mobilização em torno do
Código Florestal e da questão indígena. A parceria com o Senar, Emater e as
cinco prefeituras da área de abrangência, que resultou na realização de 283
cursos com mais de 3.544 participantes.
Em nome da diretoria eleita o presidente Sidinei
Beledeli enalteceu o envolvimento da diretoria anterior, da qual integrou como
vice-presidente. Revelou o apoio da filha Leila para que aceitasse a indicação
de ser candidato a presidente. Em relação ao problema enfrentado por mais de
três centenas de agricultores da região do Mato Preto, citou a temática da
Campanha da Fraternidade deste ano. Questionou se a CNBB e o Conselho
Indigenista Missionário (Cimi) classificam como tráfico humano a transferência
de índios guarani do Paraguai para o Brasil.
O diretor da Farsul transmitiu os votos do presidente
da entidade, Carlos Sperotto, de sucesso a nova direção do sindicato. Também se
pronunciou o deputado federal Jerônimo Goergen (PP). O parlamentar enalteceu a
dedicação de Leandro Granella nas questões que envolveram o setor. Disse que
Getúlio Vargas e a região se fizeram representar tanto na capital do Estado
como em Brasília nos momentos importantes como o que envolveu o Código
Florestal e a luta pela propriedade.
Já o deputado Hainze fez um desabafo em relação ao vídeo
postado na internet em que é apresentado como racista. Afirmou que a
manifestação foi num contexto em que se debatia o problema envolvendo disputa
de terra. E ainda, que o objetivo é prejudicar sua campanha a reeleição. Ele
não poupou críticas ao governo federal e classificou como irresponsável a
gestão da Petrobrás, que divide o ranking das empresas que mais se
desvalorizaram em 2013.
O
prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM), de Getúlio Vargas, falou em nome dos
colegas prefeitos Geverson Zimmermann (PSDB – Estação), Ênio Meregalli (PP –
Erebango) e Mário Luis Ceron (PTB – Ipiranga do Sul). Prezzotto desejou sucesso
à nova gestão, e seguindo a linha dos parlamentares que o antecederam, lamentou
a situação vivida pelos produtores de Getúlio Vargas, Erebango e Erechim que
tiveram suas terras apontadas como indígenas. Apontou ainda os prejuízos de
ordem social e econômica advindos com o litígio.
Diretoria 2014/2017Presidente Sidnei Beledeli, Vice-presidente Luiz Carlos da Silva, 1º secretário Mauricio Soligo, 2º secretário Ronaldo Brandalise, 1º tesoureiro José Artur Bortolini, e2º tesoureiro Alex Scolari Rigo. Suplentes:Delcio Lazzari, Gilberto Antonio Morandini, Claudecir Carbonera, Marcelo Gobbo, André Bernardon e Cleber Tomazini. Conselho fiscal:Leandro Munaretto Granella, Roberto Bergamini e Itamar Marcon. Suplentes conselho fiscal:Hugo Mario Boff, Jacir GIaretta e Pedro Rodigueiro. Delegados representante: Sidnei Beledeli (titular) e suplentes Leandro Munaretto Granella e Luiz Carlos da silva.
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