Contexto - Neivo A T Fabris
Motivos para a pavimentação
da BR-153
O Governo do Estado não tem e não terá a médio e longo
prazo recursos para investir na RS-135. A realização de obras para a duplicação
da estrada que liga Erechim a Passo Fundo esbarra na nas dificuldades de
licenciamento ambiental, significativo volume de aterros e cortes, edificação de
pontes, indenizações no perímetro urbano na cidade de Getúlio Vargas, além da
existência da reserva indígena do Ventarra, em Erebango. De igual modo no
imbróglio na área do Mato Preto, reivindicada pelos guaranis. O estrangulamento
na chegada a Passo Fundo é outro problema conhecido pelos usuários da
estrada.
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Os estudos realizados sobre a viabilidade da pavimentação
da BR-153 (Transbrasiliana) apontam que todas as pontes ao longo dos 68,4 Km
entre Erechim e Passo Fundo estão prontas. Além do traçado perfeito, que permite
velocidade constante de pelo menos 80 Km/h, inclusive nas curvas, a compactação
da base da rodovia esta pronta, ocorrendo o mesmo com as galerias pluviais. Uma
jazida de basalto, localizada no meio do caminho vai permitir a redução de
custos no transporte da brita. Considerada a quarta maior rodovia do país, a
extensão da BR-153 é de 4.355 km, e liga Aceguá (RS) a Marabá
(PA).
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No dia
20 de junho, técnicos em trânsito e integrantes do governo municipal de Erechim
percorreram a Transbrasiliana até Passo Fundo. Acompanhado por
Washington Luiz Madrid, tecnólogo
em estradas, o grupo pode conferir as condições favoráveis para a pavimentação
asfáltica aguardada a mais de meio século. O levantamento revela que se o
governo da União realizasse a obra o tráfego de caminhões e mais de 50% do
tráfego de automóveis seriam direcionados para a BR-153. Além de encurtar a
distância e oferecer maior segurança, a estrada corta municípios que detêm a
maior produtividade de grãos do norte gaúcho.
Curtas:
# Três
projetos de lei enviados pelo executivo para doação de imóveis com encargos para
instalação de industrial em Getúlio Vargas entraram na pauta da sessão da Câmara
na noite de quinta-feira (25).
# Os
empreendimentos são para produção de gêneros alimentícios, serralheria e
artefatos de vidro e alumínio, e artefatos estampados de metal, usinagem,
tornearia e solda.
# Também
foi apreciado o projeto de lei 102/2015 que dispõe sobra à regulamentação da
realização de feitas que visam à venda de produtos e mercadorias a varejo e o
zoneamento de natureza econômica.
# No mês
de maio a administração municipal concedeu alvarás para a realização de uma
feira realizada no CTG Getúlio Vargas cumprindo liminar expedida pelo
Judiciário.
# A feira
organizada pela Expo-Sul, empresa de Getúlio Vargas, contou a adesão de algumas
empresas locais e de outras cidades do RS.
# Na
oportunidade o prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM) afirmou em entrevista
radiofônica que havia inicialmente negado a expedição dos alvarás atendendo
recomendação da ACCIAS e CDL.
# A
realização da feira dividiu opiniões e os organizadores disseram que o convite
havia sido feito para todo o comércio de Getúlio Vargas e de cidades
vizinhas.
# A
iniciativa da administração de regulamentar através de lei a realização de
feiras segue a tendência de outros municípios, que procuram deste modo
resguardarem o mercado local.
# O
crescimento do comércio eletrônico, o marketing de rede e a venda por catálogos
vêm obrigado o comércio a adequar os preço e melhorarem o atendimento e o
crédito.
Os
deputados Gilberto Capoani (PMDB) e Altemir Tortelli (PT) acompanharam o
prefeito Juliano Zuanazzi (PT), de Marcelino Ramos, na visita ao Palácio
Piratini. Na oportunidade foi entregue ao governador José Ivo Sartori (PMDB) o
convite para inauguração do Parque Natural Municipal Teixeira Soares. O evento
está programado para a manhã do dia 16 de julho. O parque terá uma área de 429
hectares, no município de Marcelino Ramos, e vai proteger um dos ecossistemas
mais ameaçados do Bioma Mata Atlântica, rico em espécies nativas e refugio de
animais silvestres.
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