Presidente do Sindilojas Alto Uruguai avalia o ano de 2016 e como será 2017

Francisco José Franceschi, acredita que só 
haverá crescimento a partir de 2018

Presidente do Sindilojas Alto Uruguai Gaúcho,
Francisco José Franceschi. 


         O presidente do Sindilojas Alto Uruguai Gaúcho, Francisco José Franceschi, avalia 2016 como um ano muito difícil, especialmente para o setor terciário. Ele afirma que estamos chegando ao fim do ano com uma atividade econômica ainda sem retomar o crescimento e sem uma sinalização positiva de aquecimento.Certamente 2016 foi um ano de muitos problemas, um ano muito travado, muito cercado de indefinições que se refletiram no mercado”, acrescenta. Segundo ele, foram muitos os problemas criados pela classe política reinante no país. “Na área empresarial, não conseguimos traduzir nossas necessidades para que se pudesse buscar um planejamento visando o crescimento. Hoje, o objetivo é apenas sobreviver no mercado”, salienta.
         Franceschi argumenta que a economia só vai melhorar após a classe política se entender, para depois buscar um grande debate com a nação. “O que se vê é que os políticos sempre buscam um viés em benefício próprio”, revela. Franceschi foi enfático ao defender que as lideranças, em especial as políticas, têm uma tarefa improrrogável: promover um entendimento daquilo que o país necessita, em termos mais firmes e duradouros de recuperação da economia. “E, mesmo assim, só vamos melhorar em 2018”, reforça. Na sua avaliação, 2017 passará em branco.
         Ele também diz que felizmente alguns setores estão se mantendo, mas a grande maioria está passando do realismo para o pessimismo. Franceschi afirma que o setor terciário foi fortemente atingido, especialmente a área de serviços, que vinha crescendo, mas não está mais correspondendo e sua situação está pior que o comércio de bens. Franceschi reforça que o comércio para crescer e se manter precisa de uma agricultura forte, uma indústria produzindo e a área de serviços gerando renda. “Só assim o comércio terá campo fértil para vender”, opina. Mas Franceschi reforça que os comerciantes são profissionais da esperança que abrem todos os dias suas portas sem ter certeza de que vão vender ou não. “E estão sobrevivendo”, finalizou.
         O presidente do Sindilojas Alto Uruguai avaliou como positiva a constituição do Comitê Regional contra a Informalidade e o Comércio Ilegal, em consonância com a Fecomércio-RS, que incentivou a criação do Comitê, através da sua Comissão de Combate à Informalidade, reunindo representantes de toda a região. Ele também parabenizou a retomada da Agência de Desenvolvimento do Alto Uruguai, que já está com o plano de ação para 2017 finalizado para iniciar os trabalhos no próximo ano.

         

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