Obituário - Heitor José Filippon

Familiares e amigos participaram do velório de Heitor José Filippon ocorrido no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre. A cerimônia de despedida e cremação foi realizada no final da manhã do último sábado (18). Ele faleceu por volta das 04h30min da sexta-feira (17), no Hospital Mãe de Deus, onde esteve internado durante 50 dias. Filho de Abrilino Filippon e Elvira Agassi de Carli Filippon, Heitor nasceu no dia 26 de outubro de 1937, na cidade de Getúlio Vargas. Realizou os estudos iniciais no Colégio Santa Clara e depois no Colégio Marista Cristo Rei, tendo presidido a Associação Getuliense de Estudantes (EGE). Na segunda metade da década de 1950 foi residir em Porto Alegre e ingressou na Sur Elevadores, empresa fundada em 1945 por Danilo Lopes. Conheceu a jornalista Jane Marie Ramalho Monteiro, com quem contraiu núpcias no ano de 1968. A família deixou Porto Alegre e fixou residência na capital paulista, para onde Heitor foi transferido. Daniel, o único filho, nasceu no dia 09 de março de 1972. Neste período, ele também atendeu a filial da Sur Elevadores no Rio de Janeiro, cidade que havia residido quando solteiro. A esposa Jane Filippon concluiu o curso de jornalismo e trabalhou na revista Veja/Exame, editadas por Mino Carta, e nos jornais Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. Em 1986 o grupo Gazeta Mercantil lançou, em Porto Alegre, o Diário do Sul e a família Filippon retornou para que Jane integrasse a equipe do jornal, ao lado de Hélio Gama Filho, Luiz Carlos Barbosa, Antônio Hohlfeldt, entre outros. Apesar de nunca ter voltado a residir na terra natal, Heitor mantinha fortes vínculos locais. Leitor e memorialista contumaz, escreveu centenas de crônicas, parte delas publicadas nos jornais A Voz da Serra Getúlio Vargas e A Folha Regional, e no Ponche Verde, de Dom Pedrito, local de nascimento da esposa. A convite de Geraldo Gama ingressou no conceituado escritório de advocacia, aonde trabalhou por muitos anos. Foi um dos idealizadores e coordenadores do Encontro dos Getulienses, realizado em Porto Alegre. Em janeiro de 1998 perdeu a esposa, após longo período de convalescência. Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas, participou dos Seminários Regionais de História promovidos pela entidade. Na 5ª edição, ocorrida em outubro de 2011, fez uma comunicação intitulada Nino - bandido ou só uma figura do imaginário getuliense. Sua última estada em Getúlio Vargas se deu no final de outubro e início de novembro do ano passado, quando esteve com inúmeros amigos e na redação do jornal. Heitor tinha 82 anos e deixa o filho Daniel, a nora Débora, os netos Cecília, Agatha, Morgana e Germano, os três últimos em comum com Ana Laura, sua segunda esposa, o irmão Paulo Filippon, sobrinhos e um vasto círculo de amigos.

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