Cultura - O sebo que a gente precisava *

Em questão de dias, uma dezena de pessoas me veio com o mesmo tema: “Ouviu falar do sebo novo que vai abrir?”. As questões que se seguiam também eram sempre as mesmas. Será que vai dar certo? Passo Fundo precisa mesmo de um grande sebo. Quais serão os tipos de livros? E os preços? Quem são os donos? Um pessoal do Paraná, dizem. Quando abre? Semana que vem. Onde vai ser? Ali bem no centro, perto do fim da Bento. Assim que saí do claro, espaçoso e arejado Sebo Akadêmico com material suficiente para esta matéria, me dei conta do quanto um lugar tão aparentemente ultrapassado – que, em sua definição mais simples, funciona comprando, vendendo e trocando maços de papéis usados – representa também a evolução de uma cidade. Apesar da contradição, é isso mesmo: combinada com a chegada de gigantes empresas, a irrefreável construção de prédios e mais prédios, a instalação de modernos semáforos e o início da utilização de contêineres para coleta seletiva de lixo, além de uma série de outros fato...