O primeiro dia de paralisação no Santa Terezinha

Nesta quarta-feira, 8 de julho, iniciou a paralisação dos atendimentos de alta complexidade na Fundação Hospitalar Santa Terezinha em Erechim. O motivo é a falta de repasses do parte do governo do Estado que já ultrapassam os R$ 12 milhões.
A casa de saúde não recebeu nenhum paciente que não fosse urgência emergência. Algumas ambulâncias que vieram de outas cidades, com pacientes acabaram não sendo atendidas.
As cirurgias eletivas nenhuma foi realizada pela parte da manhã. O movimento no pronto socorro diminuiu drasticamente e em outras especialidades de alta complexidade só para pacientes que já estão em tratamento.
Sala de recuperação vazia. (Foto: Rodrigo Finardi).
 
 
A orientação aos pacientes é procurar a 11ª Coordenadoria de Saúde, que através do Estado dirá qual o hospital poderá receber estas pessoas. Pode ser em Passo Fundo, Santo Ângelo, Porto Alegre, Caxias, Lajeado entre outros quem são referência e atendem pelo SUS.
A decisão foi conjunta entre a direção do Santa Terezinha, Prefeitura de Erechim e o Corpo Médico do Santa Terezinha.
A ação visa mostrar ao governador a situação delicada pela qual passa a casa de saúde, que realiza, em média, 1.000 atendimentos por dia e é referência em alta complexidade para três Coordenadorias Regionais de Saúde (11a, 15a e 19a).
Segundo o diretor executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha, Rafael Ayub a normalidade do atendimento dependerá do financiamento adequado dos serviços de saúde por parte do Estado, União e Municípios. “Vamos avaliar a situação conforme o passar dos dias. Mas não tem um tempo mínimo para o retorno dos serviços”.
O hospital irá apresentar para a AMAU uma proposta de redução de custos, para depois os municípios (32) definirem o quanto irão repassar a instituição a exemplo do que acontecia em 2013, antes da assinatura do contrato 100% SUS entre o hospital e o Estado.
Fonte: Boa Vista

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