Leões Dourados quer resgatar a cultura carnavalesca em Getúlio Vargas

 

Leia esta e as demais matérias da edição no site do jornal clicando no link abaixo:

https://www.afolharegionalrs.com.br/

A Escola de Samba foi destaque no Carnaval de Rua de Erechim

 

Com uma caminhada iniciada ainda no século passado, a Escola de Samba Império da Zona Norte foi protagonista dos tradicionais Carnavais de Rua de Getúlio Vargas. Rebatizada de Leões Dourados, participou neste ano do Carnaval de Rua de Erechim, quando foi convidada para integrar a torcida organizada do Ypiranga Futebol Clube.

 

A diretoria da entidade carnavalesca, que tem como presidente Cácio Silva, vice-presidente Celso Moreira, e secretaria Marindia Mazzotti, querem resgatar a cultura carnavalesca no município. Para fazer frente às inúmeras despesas, como a manutenção e aquisição de novos instrumentos, uma programação especial será realizada neste sábado (06) no Centro Esportivo (antigo Sesi). Equipes de futebol entram em campo ainda pela manhã. Ao meio-dia será servido almoço por adesão, e os jogos seguem durante a tarde, com a animação da bateria.

 

Trajetória

 

No limiar da década de 1980 os amigos Celso Moreira, Marco Aurélio Branco, Jorge Elíbio de Oliveira e Luiz Carlos decidiram fundar uma entidade ligada ao samba. Os primeiros instrumentos foram patrocinados por Dona Maranita de Oliveira, mãe de dois dos integrantes do grupo. Passadas mais de quatro décadas eles recordam que o início era só uma bateria. Os ensaios eram realizados durante todo o ano e não tardou para serem chamados a animar torcidas e comícios. De igual modo a participar dos eventos promovidos pela administração municipal.

 

O Carnaval de 1990 foi o divisor de águas. Foi na festa de momo daquele ano que seus componentes entraram na avenida pela primeira vez. O mesmo se deu com outras agremiações como os blocos Água na Boca e Palmeiras, e a Escola de Samba Império da Zona Norte. No início do século XXI Getúlio Vargas realizava o melhor Carnaval de Rua do Alto Uruguai. Graças ao intercâmbio, as entidades carnavalescas locais eram convidadas a se apresentar em Passo Fundo e retribuíam convidando as mesmas.

 

Com o incentivo público e o apoio da comunidade e da iniciativa privada, as duas Escolas de Samba se preparavam o ano inteiro para o Carnaval. Além da tradicional bateria, elas foram ampliaram o número de componentes e alas, como o das Baianas. Os carros alegóricos sempre surpreendiam, e o mesmo se dava com os temas escolhidos. Os sambas enredos, cantados pelos seus integrantes, e também pelas respectivas torcidas, enalteciam a cultura e a história local, bem como suas belezas naturais.

 

Neivo A T Fabris /  04/04/2024. 

Comentários