Região quer que ALL reative a Ferrovia

Tema será debatido durante audiência pública ocorre nesta segunda-feira à tarde, em Erechim. Nesta segunda-feira (17/05), às 13h30, no plenário da Câmara de Vereadores de Erechim, ocorre uma audiência pública para debater a retomada de ferrovias na metade Norte do RS concedidas à América Latina Logística (ALL). O deputado Ivar Pavan e lideranças regionais estão mobilizados pela reativação da linha que liga Marcelino Ramos à Santa Maria suspensa há 13 anos. Este ano completa cem anos que a estrada de ferro chegou a região, sendo fundamental para o povoamento e o desenvolvimento econômico. Segundo Pavan, o Ministério Público convocou a direção da ALL para estar presente na audiência, que deverá reunir prefeitos, vereadores, secretários municipais, empresários, trabalhadores e outros setores representativos da comunidade regional e da região de Passo Fundo. Representantes do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) também foram convidados. O trecho de 386 Km, entre Marcelino Ramos e Santa Maria, passa por vários municípios, entre eles Erechim, Viadutos, Gaurama, Estação, Erebango, Sertão, Passo Fundo, Carazinho, Cruz Alta, Tupanciretã e Júlio de Castilhos. “Essa é uma luta de todos. Queremos que a ferrovia volte a funcionar o mais breve possível pela sua importância econômica, social e cultural”, defende o deputado. Pavan destaca, que além do transporte de cargas, o turismo é um segmento que deverá ter grande impulso com a reativação da linha. Ele também está empenhado em viabilizar a Ferrosul, uma nova empresa pública a ser formada entre RS, SC, PR e MS, para integrar o Sul como o restante do país e o Mercosul. Ministério Público já atua no tema A situação da malha ferroviária concedida à ALL já é assunto que o Ministério Público vem acompanhado de perto. Exemplo disso é o Simpósio “Ferrovias no Brasil: cenário atual e perspectivas”, realizado em setembro de 2009, em Porto Alegre. Em um dos ítens do documento tirado do encontro, os promotores afirmam que o “abandono, a devolução e a desativação de trechos ou vias férreas é incompatível com os contratos de concessão e com a legislação pertinente, os quais prevêem a regularidade e a continuidade deste serviço em perfeitas condições de funcionamento e com tarifas módicas, além de manterem clara a diretriz de expansão da malha ferroviária”.

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