Piscicultura - Há 21 anos a família Noskoski investe na atividade

A piscicultura tem sido uma das opções para a diversificação da atividade rural. De acrodo com a FAO, órgão das Nmações Unidas responsável pelo estudo de problemas de alimentação no mundo, um hectare cultuvado com peixes produz mais do que qualquer outra atividade criatória. Com a proliferação dos pesque-e-pague e os benefícios do consumo da carde de peixe, a atividade recebeu um impulso, garantindo retorno dos investimentos iniciais.

Nos municípios de abrangência do Escritório da Emater de Getúlio Vargas inúmeros projetos foram implementados nos últimos anos. Há mais de duas décadas a família de Floriano Noskoski decidiu investir na atividade. Na propriedade de 35 hectares, na localidade de Floresta, foram construídos oito açúdes, um dos quais numa área de très hectares onde são criados carpas, tilápias, jundiás, traíras e outros

No mês de março foram tirados cerca de 20 toneladas de carpa campim húngara apenas do açúde maior. De acordo com Lindomar Noskoski, um dos três filhos do casal Floriano e Ana Noskoski, os peixes foram vendidos para pesque-e-pague de cidades do RS, SC e PR. Questionado sobre o resultado econômico da atividae, revela que a psicultura representa 15% do faturamento da propriedade que tem como carro chefe a produção de soja.

A proximidade da RS-135, entre as cidades de Getúlio Vargas e Sertão transformou o local num dos mais movimentados pesque-e-pague da região. Mas de acordo com Lindemar, a dificuldade de pessoal para atender os pescadores e limpar os peixes foi um dos empecílhos para a continuidade. De igual modo das exigências dos órgãos ambientais“Uma das minhas irmãs casou e foi embora para Sananduva e eu moro em Getúlio Vargas e assim decidimos fechar o pesque-e-pague”.

A idéia de fornecer carne de peixe para restaurantes e estabelecimentos comerciais da região também esbarrou na falta de pessoal e da necessidade de investimentos em infraestrutura. Mas Lindomar admite que não está nos planos da família abandonar a psicultura. Ele percorre diariamente os dez quilometros entre sua casa e a propriedade. Além da lavoura, alimenta os peixes com ração. “Só para as tilápias são três vezes ao dia”, conta. Ao encerrar conta que dentre os ingredientes para o cardápio diário das refeições da família está a carne de peixe.

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