Erebango - Animais silvestres são flagrados em cativeiro


A Polícia Ambiental flagrou na tarde de ontem, em uma propriedade rural da localidade de Combate, município de Erebango, após uma denúncia anônima, três macacos prego e seis pacas mantidas em cativeiro pelo agricultor.
A denúncia ainda informou que estaria havendo ainda caça de animais silvestres, além armas de fogo no local.
A polícia realizou buscas no local e encontrou as pacas e os macacos, além de uma espingarda municiada com sete cartuchos intactos.
O agricultor foi apresentado na Delegacia de Policia de Pronto Atendimento de Erechim para registro.
Também foi instaurado procedimento policial pela Brigada Militar Ambiental e o encaminhamento dos animais para os órgãos competentes.

Sobre os animais:


A paca é encontrada na América do Sul desde a Bacia do Rio Orinoco até o Paraguai. Animal de faro apurado e de ouvido aguçado, vive nas florestas tropicais, de preferência perto de um rio ou riacho. É boa nadadora e gosta da água, que é o local onde ela se refugia quando está em perigo. Sua toca tem muitas saídas de emergência, bem escondidas por folhas. A paca passa o dia na sua toca. Sai para se alimentar somente quando não estiver enluarado: nas fases de lua nova ou crescente, a paca espera a lua se pôr para sair da toca; nas fases de lua cheia e minguante, sai da toca e volta antes de a lua nascer. Ali na toca, a fêmea tem suas ninhadas. Normalmente, gera um filhote por ninhada. Geralmente, as pacas trilham caminhos nas matas, os quais são chamados de carreiro e, por estes caminhos, sempre trafegam em busca de comida, passando por eles todos os dias.


O macaco-prego (Cebus apella) é um mamífero onívoro, primata da família Cebidae. Existem 12 espécies conhecidas do gênero Cebus. Como a maioria dos primatas, o macaco-prego é inteligente e muito ativo. Atingem no máximo 60 cm de comprimento e 3,5 kg.
Essa espécie é encontrada na América do Sul principalmente nas florestas tropicais. Muito ágeis, os macacos-prego vivem no topo das árvores, onde passam a maior parte do tempo. Normalmente só descem ao chão para beber água ou para “atacar” plantações nos arredores da floresta.
Vivem em bandos compostos por até 30 indivíduos, com maioria de fêmeas e com um macho dominante, que se comunicam através de assobios, gritos e chiados, entre outros tipos de sons e se reconhecem pelo cheiro. São muito colaborativos entre si.
Fotos ilustrativas.

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