Getúlio Vargas - Motorista que provocou a morte da jornalista da RBS TV é condenado a sete anos em regime semiaberto

Salão do Juri do Fórum de Getúlio Vargas ficou completamente lotado. 

O julgamento de Abraão Luis da Rosa, acusado pela morte da jornalista Angélica Weissheimer em acidente de trânsito, em 2006 foi realizado na sexta-feira (26) e durou mais de treze horas. O juiz Antonio Luiz Pereira Rosa, titular da 1ª vara da Comarca de Getúlio Vargas,  determinou a pena de sete anos em regime semiaberto para o motorista. Os jurados consideraram Rosa culpado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.

O acidente ocorreu na RS-135, quando a jornalista e o marido, o policial Álvaro Martineli, viajavam no sentido Erechim – Passo Fundo. O automóvel que o casal viajava colidiu frontalmente com a caminhonete conduzida por Abrão Luís da Rosa, que trafegava na contramão. Do acidente resultou a morte da jornalista da RBS TV e o grave ferimento do policial.
Denunciado pelo Ministério Público, Abrão Luís da Rosa, que é profissional da área da saúde, foi levado a júri popular por homicídio com dolo eventual, quando não existe a intenção de matar, mas se assume o risco de dirigir de forma perigosa. O laudo da perícia registrou que a caminhonete estava a 146 quilômetros por hora no momento do acidente e trafegava em local proibido.
Os advogados da defesa argumentaram que Rosa teria sido jogado para a pista contrária por um caminhão e não teria conseguido desviar o carro em que viajava o casal. A defesa do réu foi feita pelo advogado Érico Alves Neto, de Erechim, e Cézar Roberto Bitencourt, de Brasília. O Ministério Público foi representado pelo promotor Adriano Luís de Araújo, tendo o advogado Jabs Paim Bandeira como assistente de acusação.

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