Contexto - Neivo A T Fabris
“Não
será modificada”
A
declaração do prefeito Pedro Paulo Prezzotto (DEM) encerra a polêmica tentativa
de modificar a bandeira do município de Getúlio Vargas. A sugestão da vereadora
Lorena Maria Webber (PP), que assumiu uma cadeira no legislativo durante curta
licença do colega Nelson Rogalski (PP) chegou a receber a aprovação unânime de
seus pares. A bandeira do segundo mais antigo município do Alto Uruguai,
emancipado em 18 de dezembro de 1934, continuara sendo branca com o Brasão ao
centro. E não terá o acréscimo da flâmula com oito ou 10 cm de largura, e dentro
escrito o nome Getúlio Vargas.
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Em
meio às festividades dos 80 anos do município, pautadas também durante a XV
Feira do Livro que encerrou na sexta-feira (31), é oportuno que sejam lembrados
o significados de seu Brasão de Armas, criado pelo Reverendo Irmão Honório
Danilo. O escudo original elaborado pelo religioso da congregação
Marista
é distribuído em campos de duas cores, formado em “blau e goles”. Segundo seu
criador, “o azul possui atributos heráldicos que se encontram no povo
getuliense. É a cor profunda que eleva o pensamento para as grandezas
extraterrenas e indica devoção, justiça, fidelidade, força e perseverança. Por
sua vez, o vermelho simboliza o amor, lembrando os sacrifícios e lutas do povo
pelo engrandecimento do município.”
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Os detalhes do Brasão vão além de suas cores. Os símbolos são representados em ouro e justaposto ao azul, significando “Justiça e elevação d’alma”. Conforme consta no original, “o primeiro quartel apresenta o machado e a enxada cruzados, representando o árduo labor da colonização, o símbolo da fase agrícola, e a espiga de milho recorda as primeiras culturas do solo”. E ainda: “no segundo, os pinheiros sintetizam a riqueza florestal, no terceiro, a ponte e o rio evocam o título de Cidade das Pontes,, salientando a obra de engenharia de seus filhos”. E por fim, “o símbolo do comércio circundado pelo da indústria, representa o lugar de destaque que Getúlio Vargas ocupa entre as cidades industriais do Rio Grande do Sul”.
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Os detalhes do Brasão vão além de suas cores. Os símbolos são representados em ouro e justaposto ao azul, significando “Justiça e elevação d’alma”. Conforme consta no original, “o primeiro quartel apresenta o machado e a enxada cruzados, representando o árduo labor da colonização, o símbolo da fase agrícola, e a espiga de milho recorda as primeiras culturas do solo”. E ainda: “no segundo, os pinheiros sintetizam a riqueza florestal, no terceiro, a ponte e o rio evocam o título de Cidade das Pontes,, salientando a obra de engenharia de seus filhos”. E por fim, “o símbolo do comércio circundado pelo da indústria, representa o lugar de destaque que Getúlio Vargas ocupa entre as cidades industriais do Rio Grande do Sul”.
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V
Há
exatos cinquenta e cinco, quando das comemorações do jubileu de prata do
município o Brasão e a Bandeira foram oficializados. Naquele ano de 1959, Getúlio Vargas contava
com uma população de 28 mil habitantes, 16.750 na área rural e 11.250 na urbana.
Seu território era de 750 quilômetros quadrados, reduzido com o desmembramento
de quatro distritos e do Bairro Estação. O livro Getúlio Vargas 80 anos – A
história político-administrativa do município, lançado na solenidade
de encerramento da Feira do Livro deverá contribuir para a compreensão da
história local. E fonte obrigatória para que se evitem polêmicas como a citada
no início desta coluna.
Curtas:
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O desempenho do candidato Aécio Neves (PSDB) nos seis municípios da 70ª Zona
Eleitoral teve um acréscimo de 1.489 votos em relação ao primeiro turno,
totalizando 15.506 votos.
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Dilma Rousseff (PT), reeleita presidente para um segundo mandato passou dos
7.652 votos recebidos em cinco de outubro para 8.078, um acréscimo de 426
votos.
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O fenômeno de nulos e brancos em todas as regiões do país também ocorreu na 70ª
Zona Eleitoral, com 904 e 437, respectivamente.
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Para a eleição estadual o governador eleito, que no primeiro turno recebeu 9.844
votos, contabilizou no último domingo 16.477 votos.
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Quase todos os 6.759 votos recebidos pela candidata Ana Amélia Lemos (PP)
migraram para José Ivo Sartori (PMDB).
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Eleito há quatro anos no primeiro turno o governador Tarso Genro (PT) mostrou
sua verve republicana ao abrir as portas do Palácio Piratini para a
transição.
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No domingo (25) o candidato do partido da estrelinha vermelha recebeu 6.575
votos dos eleitores da 70ª Zona Eleitoral, 959 a mais do que no primeiro
turno.
O
deputado eleito Vilmar Perin Zanchin (PMDB) vai assumir uma das 55 cadeiras da
Assembleia em 2015. Nascido
em Marau, em 1972, é formado em Direito pela UPF. Eleito com 41.488 votos,
13.518 deles na cidade natal. Também teve votação destacada em Passo Fundo
(1.926 votos) e em Casca (1.242). Em
Getúlio Vargas recebeu 770 votos e no município de Estação 242. Presidente da
Famurs entre junho de 2010 a junho de 2011 Zanchin é reconhecidamente uma das
vozes mais importantes dos interesses municipais no Estado e vai integrar a
bancada governista no Palácio Farroupilha.
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